(Mateus 23,8)

Em minha vocação como religioso irmão, fui questionado por muitas pessoas sobre o fundamento dessa minha opção vocacional na Igreja Católica. E foram (e ainda é) tantos os modos de perguntar que aqui expresso alguns, tais como: Irmão? O que é isso? Por quê não ser Padre ao invés de Irmão? O Irmão é um quase Padre? O Irmão pode casar? E se não pode, por quê não se torna um Padre de uma vez?; E por aí vai.
Quando optei em viver a minha vida como um “Irmão”, descobri que eu só seria o irmão de meu próximo se eu permanecesse mais perto de sua realidade, ajudando-o de igual para igual. E a importância dessa vocação fui descobrindo na necessidade que as pessoas, principalmente as mais pobres, têm de uma proximidade fraterna e simples. A vida comunitária e missionária que eu vivo com os meus co-irmãos reforça em mim a certeza de que posso contribuir,e muito, na edificação de uma Igreja e de um mundo mais fraterno.
Então, deixo aqui um questionamento depois de tantos recebidos: Irmão? Por quê não?
Fráter Alan Robert (fralanrobert@yahoo.com.br)
Para ler e refletir:
Não pesa. É meu irmão.

Um homem acompanha com olhos admirados a cena inédita e rara. Quer oferecer-se para ajudá-la:
- Menina, esse guri é muito pesado para você. Espere que vou ajudar.
- Ele não pesa. É meu irmão
(Autor desconhecido)
Para ouvir e curtir:
Música:Viver como Irmãos /Banda Nova Aliança
Nenhum comentário:
Postar um comentário